Jan 07 2010
Missa pelos 35 anos do Falecimento do Pintor Domingos Rebêlo
Na Comemoração dos 35 anos do falecimento do pintor Domingos Rebêlo, vai realizar-se uma missa em sua homenagem, a pedido da Família Rebêlo, na Igreja de S.João de Deus, em Lisboa – cujos frescos o artista pintou em 1952.
Será na próxima segunda-feira, dia 11 de Janeiro de 2010, pelas 19 horas.
A Família agradece a todos aqueles que se dignarem estar presentes, nesta cerimónia evocativa do artista.

Altar na Igreja de S. João de Deus.Frescos de Domingos Rebêlo, de 1952. Lisboa 2010.Foto Jorge Rebêlo
Há uma parte da família que ficou desgarrada…
Foi pena não termos sabido, só agora se descobriu este site.
Então é assim: irmão de Josefina, mulher de Domingos Rebelo, havia a Cecília, casada com Pedro Cabral. Teve três filhos – o José Pedro Cabral, Maria Cecília (Castilho de casada) e maria Antónia (Monteiro de casada). Doss três só a Maria Antónia é viva, mas a viver num Lar, sem saber quem é. Viúva desde 1975, por morte de seu filho Pedro, há 3 anos, tem uma tutora legal ( a signatária). O José Pedro tem três filhos -Maria Antónia, Conceição e José Pedro. A Maria Cecília (que assinava Maria Cecília Correia, nos livros infantis que publicou, alguns com desenhos de Maria Keil) teve 6 filhos, um dos quais eu – Clara.
Lembro-me bem do Tio Domingos, da Tia Fifi, de ir ver os festivais da Eurovisão a casa deles, onde me ofereciam pastilhas de hortelã e línguas de gato. E do Zé (cujas visitas animavam a casa), do Dominguinhos, que fez a planta da nossa casa da Arrábida. Era com ele que a Tia Antónia se continuava a dar, enquanto sabia quem era e tinha memórias. Agora, é um corpo que é cuidado mas não comunica.
Eu sou psicóloga infantil, interesso-me pelas crianças em risco, estou em tudo o que é “protecções”, “redes sociais”, “formação para pais”, sei lá…O dia de trabalho é pouco para tudo isto.
Mas a vida artística – música, nas várias vertentes, pintura, literatura, ocupa o resto, para não entrar em parafuso.
E hoje, ao almoço, o meu irmão António falou que descobriu este site. Do filho do João, o Manuel? Alguém me contou que um deles também pintava. Será ? Lembro-me de ter ido ao aeroporto despedir-me dos cinco, quando foram para o Canadá. E da vossa amizade com os Teotónio Pereira (eu era colega da Luísa).
O país mudou muito, numas coisas andou para trás, agora existe esta coisa da Internet… Poderemos tirar algum benefício deste possível “reencontro”?
De qualquer forma, existem lembranças, algumas saudades. Digam o que acharem por bem.
Clara Castilho
Há uma parte da família que ficou desgarrada…
Foi pena não termos sabido, só agora se descobriu este site.
Então é assim: irmã de Josefina, mulher de Domingos Rebelo, havia a Cecília, casada com Pedro Cabral. Teve três filhos – o José Pedro Cabral, Maria Cecília (Castilho de casada) e maria Antónia (Monteiro de casada). Doss três só a Maria Antónia é viva, mas a viver num Lar, sem saber quem é. Viúva desde 1975, por morte de seu filho Pedro, há 3 anos, tem uma tutora legal ( a signatária). O José Pedro tem três filhos -Maria Antónia, Conceição e José Pedro. A Maria Cecília (que assinava Maria Cecília Correia, nos livros infantis que publicou, alguns com desenhos de Maria Keil) teve 6 filhos, um dos quais eu – Clara.
Lembro-me bem do Tio Domingos, da Tia Fifi, de ir ver os festivais da Eurovisão a casa deles, onde me ofereciam pastilhas de hortelã e línguas de gato. E do Zé (cujas visitas animavam a casa), do Dominguinhos, que fez a planta da nossa casa da Arrábida. Era com ele que a Tia Antónia se continuava a dar, enquanto sabia quem era e tinha memórias. Agora, é um corpo que é cuidado mas não comunica.
Eu sou psicóloga infantil, interesso-me pelas crianças em risco, estou em tudo o que é “protecções”, “redes sociais”, “formação para pais”, sei lá…O dia de trabalho é pouco para tudo isto.
Mas a vida artística – música, nas várias vertentes, pintura, literatura, ocupa o resto, para não entrar em parafuso.
E hoje, ao almoço, o meu irmão António falou que descobriu este site. Do filho do João, o Manuel? Alguém me contou que um deles também pintava. Será ? Lembro-me de ter ido ao aeroporto despedir-me dos cinco, quando foram para o Canadá. E da vossa amizade com os Teotónio Pereira (eu era colega da Luísa).
O país mudou muito, numas coisas andou para trás, agora existe esta coisa da Internet… Poderemos tirar algum benefício deste possível “reencontro”?
De qualquer forma, existem lembranças, algumas saudades. Digam o que acharem por bem.
Clara Castilho