Jan 06 2010
Apresentação
Ao visitante deste site,
Viva!
Este site, coordenado por um neto de Domingos Rebêlo, pretende resgatar a memória da Vida e Obra deste pintor, originário da Ilha de São Miguel, no Arquipélago dos Açores.
Domingos Rebêlo merece ser lembrado por toda a vasta e diversa obra que realizou. Nela pretendeu expressar a identidade portuguesa, estilos de vida, atitudes, e crenças. Pintou habitantes de São Miguel, mas também de todo o Portugal, insular e continental, do Norte, Centro e Sul.
Homens , Mulheres, crianças, jovens e idosos, são constantemente retratados, e o seu interior, a sua alma, são revelados pela mão do artista. Rebêlo coloca-os no ambiente que os rodeia, seja urbano ou natural. O seu olhar balança, ao ritmo do coração, entre os seus dois objectos de predilecção: a Natureza e o Ser Humano.
A sua obra tem um carácter humanista e universal. A Domingos Rebêlo poderia aplicar-se a frase de Liev Tolstoi : ” Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.
Como este site pretende ser dinâmico, e com um carácter de aprendizado conjunto, está aberto à participação de quem queira contribuir, para um maior conhecimento e divulgação da Vida e Obra de Domingos Rebêlo.
Jorge Rebêlo
Lisboa, 6 de Janeiro de 2010
É com muita satisfação que vejo este site.
Um instrumento de comunicação que de futuro poderá divulgar a vida e obra de Domingos Rebêlo. Um virtuoso artista português que muitos ainda desconhecem.
Congratulo o autor do site e desejo a continuação de um bom trabalho.
Telma Joana Silva
Que bela iniciativa!
Que Domingos Rebelo nos traga inspiração e força para realizarmos os nossos projetos. Espero que um dia o filme se faça e te ter como principal conselheiro.
Longa vida ao site!
Olá Jorge,
Fico muito contente por ver este site, que trará a memória de Domingos Rebelo para mais perto de todos os que se interessam pela sua obra.
Os meus parabéns pela iniciativa!
Mª João Berquó
Fiquei contente de saber desta iniciativa. Gostei muito da frase que consta do texto de apresentação: “O olhar de Domingos Rebelo balança, ao ritmo do coração, entre os seus dois objectos de predilecção, a natureza e o ser humano”. Diz-se que no coração repousa a natureza divina que o Criador deixou no ser humano criado e foi isso que Domingos Rebelo fez: – pintou a partir do que nele havia de mais sublime e daí surgiu uma obra cuja fruição é lenitivo que se estende até à alma do espectador e nela deixa marca de subtil e indelével beleza!
Teresa Tomé
(ESS)
Meu Caro Jorge,
Se por um lado hoje faz 35 anos que o teu avô faleceu por outro o “nascimento” deste site é uma notícia particularmente boa porque vem finalmente dar outra visibilidade a ele e à sua obra.
Que este seja um primeiro passo de muitos para resgatar do silêncio um trabalho que muito injustamente tem sido ignorado e que não pode desaparecer na cinza do tempo.
A pintura é para ser vista.
Um Grande Abraço
Urbano
Caro Jorge
É com imenso regozijo que vejo a tua sensibilidade expressar-se em reconhecimento à obra de Domingos Rebêlo.
Os verdadeiros amigos são os carreadores de jóias, aqueles que as distribuem de forma altruísta e tu certamente és lídimo representante dessa linhagem que procede do teu Avô.
Bom trabalho!
Um abraço
João Pequenão
Felicidade! Reencontro! Saudades!
Daqui família (via irmão Cecília de Tia Fifi). Será que me podem responder? Agradecia. Beijos Clara
Se bem que não seja um grande conhecedor da obra do meu conterrâneo Domingos Rebelo, sou no entanto um grande apreciador da sua obra.
Porque era um pintor, e pintar é um dom divino
Porque era açoriano e bons pintores açorianos não há em abundância (se bem que tenhamos alguns de boa craveira e arte)
Porque aprecio muitíssimo a sua pintura regionalista, que tem uma alma verdadeiramente açoriana.
Quem mais pintou com tanta alma e beleza os usos, costumes e até os mais simples mas significativos objectos da nossa terra.
Não sou um grande entendedor de arte mas se uma pintura me emoçiona quase até às lágrimas é porque tem algo que forçosamente tem que ser boa.
Boa tarde
Sou técnico de restauro e nessa condição irei efectuar uma intervenção, numa pintura a fresco atribuida ao seu avô, o meu contacto vem no sentido de tentar de facto atribuir autoria à pintura, por isso deixo o meu contacto de modo a poder enviar fotos, para que veja a obra e se for possivel provar autoria, sendo uma igreja onde o unico foco de interesse é direccionado para os vitrais de Julio Pomar, seria interessante dirigir mais um para o retabulo de Domingos Rebelo.
Desde já o meu obrigado
Abraço
António Duarte
Venho efectuando um pequeno estudo sobre as composições do tema “Os Emigrantes” e tenho muito interesse em saber se existirão outras para além das quatro até agora inventariadas.
Poderá ajudar-me?
Será a versão de 1926, que integra o espólio do Museu Carlos Machado, a primeira?
Pelo que já analisámos, esta composição de 1926 foi elaborada com um sistema de quadrícula e com desenho subjacente traçado a pincel.
Terá este sistema servido de base para as outras composições?
Felicito-o pela iniciativa de avivar a memória de seu avô por esta via, actualmente tão universal.
Caro Jorge Rebelo:
Por mero acaso ouvi-o hoje de manhã na RDP Açores e tentei, através deste site, conseguir o seu contacto telefónico, mas sem sucesso, visto só poder escrever-lhe através desta mensagem. Deixo-lhe o meu nº de telemóvel e peço-lhe que me ligue, pois informo-o de que existem várias obras do seu avô, espalhadas por várias casas da família Monjardino (o seu avô era muito amigo do meu avô paterno, José Monjardino), a maioria aqui em Angra do Heroísmo e outra em Lisboa.
Aguardo a sua chamada para o 91 797 74 48.
Com os melhores cumprimentos,
Jorge Monjardino
Boa tarde
Como historiadora, é com gosto que eu vejo surgir, ao longo dos anos, blogs e páginas pessoais que resgatam personalidades importantes da vida do nosso país, esquecidas pelo mesmo, e que precisam ser recordadas e estudadas. É igualmente interessante a forma como as ideias se cruzam, assim como as pessoas com que «trabalho» no meu dia a dia de investigadora; médicos, artistas, pensadores, escritores. Tenho particular interesse pela medicina mas tenho que ter igualmente uma visão mais abrangente do que me rodeia. E achei extraordinário que, estando a encetar trabalho sobre determinados médicos do início do século XX, pois encontro-me envolvida em projecto universitário sobre o Centenário da Grande Guerra, procurando pelo sobrenome Monjardino me apareça referencias a Domingos Rebelo. Começa a ser algo comum procurar por um médico e surgir-me relações e intercruzamentos com pintores, escritores, entre outros intelectuais e artistas da época. É uma rede de conhecimento, artístico, cultural, científico, que começa a tornar-se notória para mim e que muito me agrada começar a conhecer.
Congratulo a ideia do blog, e espero que surjam mais recordando grandes personalidades.
Bem haja
Margarida Portela
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